terça-feira, 16 de setembro de 2014

POR QUE OS CÃES TEM BIGODE ?

Resultado de imagem para fotos de caes Eles podem existir em bastante ou em menor quantidade e volume, dependendo da raça. Mas, em todos os cães, os bigodinhos são extremamente importantes para a vida deles. É tudo uma questão de sentidos, que são completamente aguçados nessa parte dos animais devido aos bigodes.
Além do faro, que já é o outro sentido mais utilizado pelos cães para perceber as mais diversas características de um ambiente ou de outro animal, os peludos têm ainda a ajuda dos bigodes, também chamados de vibrissas. Eles são os fios longos e grossos que saem dos focinhos, mandíbulas e acima dos olhos dos cães.
Os folículos que existem na base desses pelos são repletos de terminações nervosas sensoriais que enviam mensagens para o cérebro dos bichinhos. Altamente sensíveis a mudanças sutis em correntes de ar, os bigodes caninos servem como receptores para informações importantes sobre o tamanho, a forma e a velocidade de objetos próximos.
Isso ajuda muito aos cães — nos quais a visão não é a característica mais evoluída — a perceberem os objetos (ou pessoas e outros animais) de forma mais clara, mesmo no escuro. Além disso, ser capaz de sentir vibrações no ar também ajuda os cães a sentir perigos que se aproximam.

Sensações e táticas

Algumas raças de cães também têm sido conhecidas por usar os seus bigodes da mesma forma que muitos pequenos mamíferos fazem: para determinar se eles podem ou não caber em espaços pequenos.
Embora poucos estudos tenham sido realizados para determinar se os cães também usam seus bigodes para localizar comida, é provável que, em um momento da história canina, este foi o caso, pois ratos, focas, morsas e muitos outros mamíferos noturnos ou aquáticos ainda usam as vibrissas para esta finalidade.
Além das vantagens táticas de bigodes, estes pelos faciais especiais também podem transmitir mensagens sobre como um cão está se sentindo. Quando um cão se sente ameaçado, ele vai muitas vezes reflexivamente eriçar os bigodes e apontá-los para frente.
Alguns cientistas acreditam que este comportamento indica que os bigodes fazem algum papel na estratégia de defesa de um canino durante situações de combate com os predadores e outros cães.
Apesar das vantagens aparentes de ter os bigodinhos, muitos donos de animais — especialmente aqueles que apresentam seus cães em competições — optam por arrancar, cortar ou remover cirurgicamente essas ferramentas sensoriais vitais, o que é extremamente cruel e desnecessário. Muitas evidências sugerem que fazer isso com um cão pode levar a confusão e diminuição da percepção espacial. 
FONTE(S)

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

SUPREMA CORTE DO OREGON DETERMINA QUE ANIMAIS SERÃO “VÍTIMAS” IGUAIS AOS HUMANOS

 
Em duas decisões marcantes no início do mês passado, a Suprema Corte do Oregon (EUA) declarou que em breve será permitido que os animais não humanos no estado tenham as mesmas proteções básicas que são concedidas aos seres humanos. As informações são do Oregon Live.
A decisão possibilitará, por exemplo, que a polícia vá ao auxílio de animais em dificuldade sem que tenham que ter um mandado expedido para isso. Também pode resultar em repercussões criminais mais duras para os culpados por abusar ou negligenciar animais. “Isso é imensamente útil para o julgamento de casos de crueldade animal”, disse Jacob Kamins, um promotor de Corvallis, designado a buscar tais casos no Oregon.
Alguns reflexos dessa postura do Legislativo do Estado quanto aos direitos animais já podem ser percebidos. Especificamente no processo contra Arnold Nix, a suprema corte determinou que o homem do condado de Umatilla – que foi condenado por deixar morrer de fome vinte animais entre cavalos e cabras em sua propriedade – deveria ser sentenciado, não apenas em uma acusação de negligência animal de segundo grau, mas em 20, o que significa que cada animal contou como uma vítima separadamente.
Para acusados em geral, a mudança pode resultar em tempo de prisão ou sentenças mais longas, e tornar mais difícil para os réus expurgarem essas condenações de suas fichas criminais, anos depois. “Reconhecer que os animais são vítimas de crimes é realmente senso comum entre nós”, disse Lora Dunn, advogada da Animal Legal Defense Fund em Portland.
Nix, que estava com 68 anos quando foi preso em 2009, argumentou que o significado comum de “vítimas” não inclui os “não humanos”, e que as leis do Oregon definem os animais como propriedade de seus tutores.
No processo do estado contra Linda Fessenden e Teresa Dicke, a suprema corte constatou que um ex-policial estava legalmente justificado quando entrou sem permissão em uma fazenda do condado de Douglas para socorrer um cavalo que estava tão desnutrido que cada uma de suas costelas ficava à mostra. O estado determinou que o homem, que pensou que o cavalo estava correndo perigo de cair imediatamente e morrer, não precisava de um mandado para pisar em uma propriedade particular e levar o animal a um veterinário.
Assim como Nix, Fessenden e Dicke também usaram o argumento de que a lei estadual define animais como propriedade, e afirmaram que mesmo um policial deveria primeiramente obter um mandado antes de irromper em uma propriedade privada.
O tribunal concordou que os animais ainda são definidos como “propriedade” segundo a lei, mas concluiu que o ex-policial não violou os direitos constitucionais das tutoras pois havia uma “exigência das circunstâncias” – o que legitima o ato e derruba o argumento do risco de uma invasão dessa ordem causar danos a pessoas ou à propriedade.
O ex-policial estimou que levaria de quatro a oito horas para obter o mandado e, nesse tempo, poderia não ser possível salvar o cavalo.
“Nós recebemos chamados todos os dias, de pessoas reclamando da aplicação da lei em Oregon e em outros estados, dizendo algo como: ‘Eu preciso de ajuda exatamente agora. Esses animais estão à beira da morte’ – seja em um caso de colecionador de cães e gatos, um incidente em uma fábrica de filhotes ou de cavalos que estão morrendo de fome”, disse Dunn, da Animal Legal Defense Fund.
Ela conta que, nesses casos, a ONG recomenda que a pessoa consiga um mandado se possível. “Porque nós não queremos sugerir às pessoas atitudes que possam envolvê-las em questões constitucionais”. Mas algumas vezes, disse Dunn, a vida de um animal pode estar em risco e não há tempo para se buscar um mandado. Por esse motivo, ela disse que a sua organização está “emocionada” quanto ao caso “Fessenden/Dicke”.
Ao fazer as suas constatações, a alta corte notou o quanto as leis do Oregon estão evoluindo para refletir os sentimentos da sociedade em geral.
Martha Lee Walters, que escreveu o parecer “Fessenden/Dicke” para o tribunal, apontou que “os animais domésticos, como os cães, e mesmo um animal de fazenda, como por exemplo o cavalo, ocupam uma posição única no coração das pessoas”, e que isso está refletido no desenvolvimento das leis “de bem estar animal”.
Walters citou uma luta legal de advogados americanos tentando estabelecer o direito de um chimpanzé processar o seu tutor por fazer com que ele vivesse em péssimas condições, e o caso de um zoológico na Índia que passou a proibir exibições de golfinhos devido à sua inteligência avançada.
Ela também comentou um estudo realizado em 2013 pela Animal Legal Defense Fund que ranqueou os estados do Oregon e de Washington como segundo e sétimo melhores estados, respectivamente, em leis de proteção aos animais. Entre os pontos fortes do Oregon, segundo o estudo, estavam as leis que aumentavam penalidades se o dano ao animal acontecesse na presença de uma criança, e o poder dos juízes em requerer aconselhamento de saúde mental.
“Conforme continuamos a aprender mais sobre a inter-relação natural da vida, chegará o dia em que os humanos perceberão menos a separação entre eles mesmos e outros seres vivos, que a lei agora reflete”, escreve Walters. “No entanto, não precisamos de um espelho para o passado ou um telescópio para o futuro para reconhecer que o status legal dos animais mudou e continua mudando…”.

sábado, 6 de setembro de 2014

quinta-feira, 4 de setembro de 2014

POR QUE DEVO TOSAR MEU PET NO VERÃO ?


tosa é de extrema importância e faz parte, além da estética, da saúde do cachorro. Ela facilita a transpiração e, assim, melhora o bem estar do animalzinho. O pelo tem a função de evitar que o cão perca calor ou que absorva calor em excesso, atuando como um tipo de isolante térmico. Dependendo da pelagem, a tosa deve ser feita com maior frequência para garantir a higiene do bichinho por mais tempo.

O cachorro, mesmo que não more dentro de casa, deve ser tratado como um membro da família que compartilha momentos com você e seus familiares. Como eles são dependentes, tanto para se alimentar como para tomar banho, é necessário que você fique atento para hábitos que mantenham a higiene do cão.

AS VANTAGENS DE ' MICROCHIPAR ' SEU PET !


Procedimento simples ajuda os donos a evitar transtornos com fugas e histórico de saúde
Fazer a aplicação de um microchip em um animal antes era só um privilégio de cães e gatos com pedigree. Isso porque essa identificação era obrigatória e garantia a procedência do animal e a árvore genealógica, evitando a falsificação do certificado e documentos de autenticidade.


Foto: Divulgação.
Microchip para animais
Microchip para animais

Hoje já é possível “microchipar” qualquer pet, independente se ele tem pedigree ou não.
O processo se assemelha a uma vacina, mas ao invés de um medicamento ou vacina, é implantando um chip de identificação através de uma espécie de agulha. Trata-se de um procedimento simples e não é necessário manutenção e o risco de rejeição é quase zero.

Os dados armazenados nesse microchip podem conter o nome completo do tutor, endereço, telefone, e-mail e dados do animal como nome, raça, sexo e data de nascimento.
A base de dados fica a cargo do Sindicato dos Médicos Veterinários (SIRA) e a identificação em si leva o nome de Sistema de Identificação de Caninos e Felinos (SICAFE).
As Clínicas Veterinárias, geralmente, possuem um leitor de microchip, o que permite identificar os animais que chegam com esse tipo de “RG”.
Atualmente a Clinica Veterinaria São Francisco realiza esse tipo de identificação animal, o preço médio da “microchipagem” é em torno de R$120,00.
Vantagens da identificação através do microchip:
-Prevenir e combater o abandono de animais;
-Controlar a criação de animais através de criadores não registrados;
-Permite encontrar e identificar um animal de estimação em caso de fuga ou roubo.
Muitos donos de animais utilizam as placas de identificação, que também é uma forma eficaz em caso de desaparecimento do animal, porém, o microchip possibilita dados mais completos do animal e também do seu dono.
Maiores detalhes ligue para ( 77 ) 3612 8110. 9903 2544