terça-feira, 29 de março de 2011

As 10 raças de gatos mais incouns do mundo.

Os gatos acompanham os humanos há mais de 9 mil anos, e atualmente são os animais de estimação mais populares do mundo. O donos de gatos sabem bem quão queridos e malvados esses pequenos felinos podem ser, mas isso não diminui o carinho por eles. Experimentos genéticos e a reprodução seletiva criaram alguns gatos bastante diferentes – alguns pequenos e fofinhos, e outros simplesmente esquisitos. Confira a nossa lista das dez raças de gatos mais estranhas do mundo!

10 – Devon Rex

gato devon rex

Esta curiosa raça surgiu na década de 60, e é muito parecido – embora não tenha parentesco – com as raças Cornish e Rex Alemão. O que é diferente nesta raça é que ele tem pouquíssimos pêlos superficiais, e é coberto pelos pêlos menores dos gatos, que são enrolados. A raça também é característica pelos olhos e orelhas grandes. Os gatos desta raça são ativos, brincalhões e amigáveis, e gostam de ser carregados no ombro dos donos, como papagaios. O Devon Rex também é uma raça muito inteligente, e aprendem truques com muita facilidade, como buscar brinquedos, além de andar tranqüilamente com coleiras.

9 – Scottish Fold

gato scottish fold

Os gatinhos da raça Scottish Fold, também chamada de Coupari, no Canadá, têm uma mutação genética que faz com que a cartilagem da sua orelha tenha uma dobra (“fold”, em inglês) – ou às vezes duas ou três dobras. É quase impossível não se apaixonar por este gato de temperamento tranqüilo e amigável, descobertos em 1961 na Escócia. Estes gatos nascem com a orelha com a aparência normal, mas elas começam a dobrar após cerca de 21 dias depois do nascimento. Nem todos os filhotes de uma mesma ninhada têm a dobra nas orelhas. Além da curiosa aparência, estes gatos têm um hábito bastante incomum: eles gostam de dormir na posição de Buda, sentados com as pernas para a frente e com as costas retas, como um humano.

8 – Bobtail japonês

gato bobtail japones

Gatos desta raça nascem com um rabo em tufo, como o de um coelho – alguns até mesmo pulam como coelhos, em vez de correr! Em 1602, o governo japonês exigiu que todos os gatos fossem soltos para proteger os campos de bichos-da-seda do ataque de ratos. Comprar e vender gatos era ilegal naquela época, então estes gatos viviam nas ruas. Os gatos desta raça têm várias cores, mas o mais famoso é o calico, também conhecido como “mike” em japonês, que tem três cores.

O bobtail japonês é famoso pelos “Maneki Neko” japoneses, os gatinhos sentados com uma pata levantada, que são usados como um amuleto. Esta raça se relaciona à nossa próxima adição à lista, porque muitos deles têm olhos azuis e amarelos, que são muito mais caros que os outros gatos da raça.

7 – Khao Manee

gato Khao Manee

No Brasil e em vários outros países, consideramos os gatos de olhos azuis e patas, focinho e rabo escuros como os siameses autênticos. Entretanto, na Tailândia e nas áreas próximas, o Khao Manee é o único gato siamês. Estes gatos, cujo nome significa “jóia branca”, eram a raça nobre do antigo Reino de Sião. Diz a lenda que a pena para o roubo de um desses gatos era a morte.

Os gatos Khao Manee são brancos, geralmente com os olhos de duas cores diferentes, um azul e um amarelo levemente esverdeado. Esta raça é tão única que muitas culturas na Indonésia consideram os gatos como um amuleto de sorte.

Nenhum gato da raça era encontrado fora da Tailândia até 1999, quando a criadora de gatos Colleen Freymuth recebeu dois Khao Manee e passou a ser a única pessoa a cuidar desses gatos. A primeira menção à raça foi feira em 1350 – o que significa que eles foram criados apenas na Tailândia por quase 650 anos. Devido à aura de sorte relacionada à raça e toda a dificuldade em conseguiu um gato deste tipo, eles são vendido por quase 10 mil libras na Inglaterra – quase 30 mil reais!

6 – Savannah

gato savannah

Os savannah são gatos muito interessantes, e foram criados a partir da mistura de gatos domésticos com o serval, um gato selvagem africano. O primeiro gato da raça tinha uma mãe da raça siamesa, mas eles precisam apenas de um ancestral serval para serem considerados desta raça. Eles têm uma aparência selvagem, com manchas e listras, mas sua aparência varia de acordo com a raça do gato doméstico usada no cruzamento.

Gatos desta raça são muito grandes, e aqueles da primeira geração (cruzamento direto de um gato selvagem e um comum) podem chegar a pesar 15 quilos. Eles são muito leais, costumam seguir os donos por toda a casa e gostam de brincar de buscar brinquedos, e podem ser facilmente treinados para usar coleiras. Outra característica incomum da raça é o seu amor à água. Eles até mesmo costumam entrar no chuveiro com os donos, e gostam de pular em bacias cheias de água até esvaziá-las. Eles também pulam muito alto, com muita habilidade, podendo pular a alturas maiores que dois metros. Um gato adorável, mas um pouco bagunceiro.

5 – Persa teacup

gato persa teacup mini gato persa

O nome dessa raça já diz tudo: os persas “teacup” (xícara de chá) são versões em miniatura dos clássicos gatos persas. Esta raça se tornou popular recentemente, já que as pessoas se mudam para apartamentos cada vez menores, e a demanda pelos gatinhos minúsculos aumentou. O persa teacup não tem uma mutação genética, apenas é o resultado do cruzamento de persas de porte pequeno. Estes gatos são como os persas comuns, com a pelagem comprida e o rosto achatado, mas nunca crescem mais do que três quilos. Sentados, eles têm aproximadamente 20 centímetros de altura. Infelizmente, a raça tem a mesma propensão para várias doenças que os persas normais, que têm problemas no trato urinário, lúpus e vários tipos de câncer.

4 – Munchkin

munchkin gato anão

Os gatos desta raça não têm uma coloração específica, mas sim uma mutação genética que faz com que as patas sejam muito curtas, um problema chamado de acondroplasia. São gatos anões. Esta diferença no corpo dos gatos não afeta o jeito que eles andam e correm, mas a sua genética traz alguns outros problemas: aqueles que nascem com duas cópias do gene Munchkin não sobrevivem.

Por este motivo, a raça não é reconhecida por sociedades de competição de beleza e pureza de gatos, já que o traço característico da raça é uma deformidade genética. Devido a estes problemas genéticos, os Munchkins têm predisposição a peitos afundados e problemas sérios na coluna. Esta é considerada uma raça, mas pode ter as características de outras, como a pelagem enrolada do Devon Rex, porém com as patas encurtadas e a cabeça maior.

3 – Pixie-Bob

gato Pixie-Bob

Esta raça é relativamente grande e é completamente domesticada, mas tem a aparência de um lince. O pixie-bob foi criado a partir do cruzamento entre gatos de rua e gatos selvagens, e a raça não tem uma personalidade estabelecida, exceto pelo fato que os gatos desta raça raramente miam. Eles costumam seguir os donos, e são extremamente inteligentes. Os gatos desta raça gostam de andar com coleiras e brincar com os donos, e entendem comandos e palavras humanas.

2 – Minskin

gato Minskin

Os gatos desta raça fazem parte de uma série de criações chamadas de anãs: criadas a partir da mistura de um Munchkin (o número 4 da lista) com outras raças de gatos. Os Minski, especificamente, são criados a partir da mistura do Munchkin com os gatos sphynx (nosso número 1). Eles parecem os gatos da raça sphynx, só que menores. Esta ainda é uma raça muito nova, que foi criada em 1998 e tinha apenas 50 exemplares até o ano de 2005.

1 – Sphynx

gato Sphynx

Se grande parte dos bichanos da nossa lista são bonitinhos, fofos e despertam grande simpatia, o nosso primeiro lugar tem um visual um pouco diferente. Os gatos da raça sphynx (esfinge, em tradução livre), também conhecida como pelado canadense, nascem sem pêlos. O primeiro gato deste tipo morreu sem ter filhotes, mas em 1967 uma gata e seus filhotes deste tipo se salvaram. Depois disso, os gatos passaram a ser criados em Londres.

Ao contrário do que normalmente se acredita, estes gatos não são completamente desprovidos de pêlos, apenas têm uma pelagem muito curta. Alguns exemplares têm bigodes e pêlos acima dos olhos. Eles precisam tomar um banho por semana, já que os óleos naturais da sua pele não podem ser absorvidos na pelagem como em um gato normal, e por isso eles podem cheirar mal. Apesar da falta de pêlos, a raça pode causar alergias como qualquer outra, porque a alergia a gatos acontece devido a uma proteína no óleo da pele e da saliva dos gatos, que os sphynx produzem normalmente.

gato Sphynx

gato Sphynx




Por que vestimos animais como gente?


Quantas vezes você teve que ver as fotos do Chihuahua da sua tia vestido com roupinhas de gente? Uniformes de policial, vestidos, fantasias? Agora você pode finalmente entender porque vestimos animais como gente.

Segundo psicólogos, sabemos o que nos torna um ser humano nos termos biológicos, mas psicologicamente, ficamos confusos. De acordo com uma pesquisa recente, não atribuímos características humanas somente por que alguma coisa age como uma pessoa, mas para nos sentirmos em controle do ambiente que nos cerca.

Por anos, especialistas estudaram o que é conhecido como antropomorfismo: será que é certo achar que o Pinscher de sua tia tem mais qualidades humanas do que um outro bichinho qualquer ou, até mesmo, do que a torradeira?

O estudo pedia que voluntários descrevessem objetos com qualidades humanas e que outros voluntários falassem dos mesmos objetos com características específicas e frias. Depois uma análise foi observado que aqueles que descreviam o objeto como “humano” o entediam melhor do que aquelas que faziam uma descrição superficial.

Daí a conclusão que o antropomorfismo acontece para que tenhamos uma maior compreensão do mundo que nos cerca.

A solidão é outra causa do antropomorfismo. Temos a necessidade de nos conectar com outros humanos. Quando isso não acontece formamos conexões com não-humanos mesmo, sejam animais (como aquelas pessoas que chamam seus animais de filhos) ou a TV. Infelizmente o oposto também é verdadeiro. Quando as pessoas têm muitas conexões com os próprios humanos elas tendem a “desumanizar” animais e não tratá-los tão bem.

Fonte: http://artigoscao.blogspot.com

domingo, 27 de março de 2011

Raças dos cães mais inteligente!

Confira a lista completa dos cachorros mais inteligentes, obedientes, espertos e fáceis de adestrar do mundo de acordo com a sua velocidade de raciocínio e de aprendizagem!

Velocidade de raciocínio: até 95% de chances de assimilar um novo comando na primeira vez.
Novos comandos: aprende em até 5 repetições.


Ranking de 1 a 10
, das raças de cães mais inteligentes e fáceis de adestrar do mundo:










01. Border Collie
02. Poodle
03. Pastor Alemão
04. Golden Retriever
05. Doberman Pinscher
06. Pastor de Shetland
07. Labrador Retriever
08. Papillion
09. Rottweiler
10. Australian Cattle Dog

sábado, 26 de março de 2011

Quanto vale uma consulta veterinária?





Escrito por Silvia Schultz - MV 6° Semestre

Quando adotamos ou compramos um animal de estimação, estamos nos responsabilizando por uma vida que estará ao nosso lado por vários anos e que necessitará de todo o nosso cuidado e proteção. E ao longo desse tempo, invariavelmente o nosso gatinho ou cachorrinho necessitará de um atendimento médico. São várias as situações que exigem uma visita ao consultório do veterinário, desde as mais simples, como vacinações e exames de rotina, até as mais complexas e que trazem risco de vida, como traumas e doenças infecto-contagiosas.

Os animais não falam, e dependem de nós para basicamente tudo. Porém, eles demonstram várias situações através de sinais. Cabe à nós, guardiões responsáveis, interpretar corretamente estes sinais e intervir quando necessário. Rabinho balançando é sinal de alegria e contentamento; rabinho pra baixo é sinal de submissão ou dor. Olhos brilhantes e vivos indicam saúde enquanto que olhinhos opacos indicam que nosso amiguinho não está bem. Orelhinha coçando e balançando sem parar pode indicar uma otite. Energia para correr e brincar indica bem estar, enquanto que apatia, prostração ou agressividade indicam algum desconforto, dor ou problema de saúde. Até mesmo sinais mais sutis devem ser observados e investigados, como mudanças de comportamento, alterações no hábito urinário e intestinal e diminuição do apetite. Todos estes sinais indicam que algo está acontecendo com o nosso animal e não podem ser negligenciados. Está na hora de uma visita ao veterinário.


Entretanto, diante de várias destas situações, muitos proprietários se perguntam: será que levá-lo ao veterinário é mesmo necessário? Afinal uma consulta veterinária exige tempo, disposição, transporte e muitas vezes um investimento além do orçamento do mês. Então vem a dúvida: qual o valor de uma consulta veterinária para a saúde e qualidade de vida dos nossos animais?

O que devemos entender antes de mais nada é que cada animal é único e deve ser avaliado individualmente. Jamais se faz um diagnóstico e se indica um tratamento sem antes examinar cuidadosamente o animal. Daí a importância da consulta, pois vários sintomas se repetem em diversas doenças, portanto podemos ter doenças diferentes, mas com sinais clínicos semelhantes. Da mesma forma, dois animais podem ter sintomas semelhantes e apresentarem doenças diferentes, o que nos mostra que é inviável o diagnóstico e o tratamento correto sem a avaliação ao vivo pelo veterinário.

O que devemos saber então é que através de uma consulta veterinária, vários destes sinais clínicos podem ser detectados, permitindo o diagnóstico precoce e conseqüentemente o tratamento correto. Uma avaliação cautelosa por parte do veterinário pode detectar alterações de comportamento, problemas de pele, distúrbios metabólicos entre vários outros problemas. No exame geral, se observam alterações de marcha, lesões aparentes, problemas neurológicos visíveis, temperatura, estado corporal e padrão respiratório. Pela palpação dos órgãos abdominais, o veterinário consegue identificar problemas no trato digestivo, como constipação (retenção de fezes) ou presença de tumores ou nódulos. A ausculta cardíaca permite avaliar a funcionalidade do coração, diagnosticar e tratar alterações importantes que colocam em risco a vida do animal. O exame pulmonar também é importantíssimo e pode sugerir a presença de doenças do sistema respiratório. Além disso, vários outros aspectos são criteriosamente avaliados, como boca, dentes, mucosas, estado de hidratação, aspecto dos pêlos, audição e visão. Ainda de acordo com os sinais apresentados pelo animal, outros órgãos e estruturas podem ser examinados.

Após o exame clínico, é hora dos exames complementares. O veterinário tem condições de decidir quais os exames serão necessários para fechar o diagnostico. Exames laboratoriais, como hemograma, testes de função hepática, pancreática e renal auxiliam no diagnóstico de doenças degenerativas, metabólicas e infecciosas. Raios X, tomografias e ultrasonografias são especialmente úteis na avaliação de órgãos internos (ossos, estômago, rins, bexiga, intestinos). Exames de urina podem esclarecer quadros infecciosos e inflamatórios do sistema urinário, e o eletrocardiograma mostra o ritmo cardíaco e suas alterações.

Cheak ups periódicos também são importantes e necessários, especialmente quando temos um animal idoso em casa. Dessa forma, até mesmo as alterações mais sutis podem ser percebidas e tratadas precocemente, aumentando a qualidade e expectativa de vida. Todos estes procedimentos, desde o exame clínico até exames complementares, permitem detectar o que está acontecendo com o animal e intervir terapeuticamente de forma a restabelecer sua saúde o mais rápido possível.


Mas uma consulta veterinária não é apenas o momento para exames e avaliações. É também o momento de aprender a cuidar melhor do nosso animal. Orientações sobre vacinação, alimentação, passeios, banhos, atividades físicas, controle de ectoparasitas e vários outros cuidados gerais podem ser obtidos em uma conversa com o veterinário. É importante neste momento ter uma relação de confiança com o profissional e questioná-lo de forma a tirar todas as dúvidas e proporcionar uma vida com mais qualidade ao nosso pet.

Dessa forma concluímos que uma consulta veterinária bem feita e no momento certo pode salvar vidas, e isso não tem preço. Jamais devemos negar assistência aos nossos animais, e mesmo que as alterações pareçam pouco importantes, devem ser investigadas e tratadas precocemente. Tentativas de diagnóstico feito por pessoas leigas ou pelo próprio guardião na tentativa de evitar a visita ao veterinário não só prejudicam o animal como induzem à um tratamento incorreto que pode protelar a cura e lhe custar a vida. É importante termos em mente que nosso animal depende de nós, e devemos proporcionar à ele uma vida tranqüila e saudável. Isso faz de nós guardiões responsáveis e de nossos pets animais felizes.

A importância do exame parasitológico de fezes

Independentemente da espécie animal (cão, gato, hamster, pássaro, etc.) o exame parasitológico de fezes (EPF) é uma ferramenta importante, útil e necessária para que a saúde dos animais e de seus proprietários seja mantida e preservada.

Todos os animais, e até mesmo nós humanos, estão sujeitos a qualquer tipo de verminose (por nematódeos, cestódeos, trematódeos e/ou protozoários). Esta pode ser transmitida através da água, alimentos e ambientes contaminados.

Existe uma prática comum e extremamente errada de utilizarmos vermífugos de forma aleatória e indiscriminada quando achamos que nossos animais estão com “vermes”. Isto apenas causa gastos desnecessários e muita dor de cabeça aos proprietários e veterinários, pois geralmente não resolve o problema.

Deve-se ter em mente que os parasitos (vermes) alimentam-se de grande parte dos nutrientes dos animais para sobreviver e se multiplicar. Isto causa o retardo no crescimento, principalmente em filhotes, podendo ocasionar cólicas intestinais, diarréia, anemia e até a morte.

O EPF permite que seja feita a detecção dos parasitos de uma maneira seletiva, rápida e eficaz. Desta forma, possibilita que sejam administrados vermífugos específicos e efetivos para cada tipo de parasito, evitando uma possível resistência causada por medicamentos de amplo espectro. Além do mais, através da avaliação da amostra fecal pode-se ter uma noção sobre a presença de gordura e alimentos não digeridos. É importante que se tenha em mente que, assim como qualquer outro tipo de exame laboratorial, o ideal é que as amostras sejam coletadas antes do início de qualquer tratamento para evitar resultados falso-negativos. Tudo isso para que gastos desnecessários com vermífugos e tratamentos errôneos comprometam a saúde dos animais.

É bom salientar que mesmo animais aparentemente sadios podem ser portadores assintomáticos e disseminadores de doenças a outros animais e em algumas vezes às pessoas. É importante realizarmos exames de controle nestes animais para que a saúde deles e daqueles que estiverem ao seu redor sejam preservadas.

Autor: Luiz Fernando Canova

sexta-feira, 25 de março de 2011

Você sabe o que é Panleucopenia?


A panleucopenia é uma doença que ataca o sistema imunológico dos gatos, arrasando com a saúde do bichano.

Basta o contato com qualquer secreção de um gato infectado fezes, urina, saliva e pronto: a contaminação é praticamente inevitável. A panleucopenia evolui depressa e provoca diversos danos. "Logo o animal fica apático e febril, perde o apetite, vomita e apresenta uma diarréia intensa, que pode durar uns dez dias e causa muita dor abdominal", descreve o veterinário Marcos Eduardo Fernandes, de São Paulo. Mas isso nem é o pior da história. "O vírus da doença, de cara, destrói as células de defesa, abrindo a guarda para o surgimento de todo tipo de infecção", completa.

"Gatos idosos e filhotes nem sempre resistem", lamenta a veterinária Fernanda Fragata, do Hospital Veterinário Sena Madureira, em São Paulo. "As fêmeas gestantes abortam e, em alguns casos, a visão do animal fica comprometida." Apesar de os sinais clínicos serem evidentes todo veterinário experiente, no fundo, sabe quando está diante de um gato com leucopenia , costuma-se pedir um exame de sangue. "É a prova dos nove", compara a veterinária Luciane Martins, da clínica Pet Center Marginal, em São Paulo.

Uma vez confirmada a presença do vírus, não há muito o que fazer contra ele em si nenhum medicamento consegue combatê-lo. "O que indicamos, então, são vitaminas e antibióticos para evitar o ataque de bactérias que se aproveitam da queda de imunidade e procuramos afastar a ameaça de desidratação com soro, já que o gato doente perde muito líquido com os vômitos e o intestino solto", explica Marcos Eduardo Fernandes.

Todo esse quadro triste pode ser evitado com a vacina. É fundamental que o filhote que ainda precisa ser vacinado não ponha as patinhas para fora de casa nem conviva com outros gatos. Muitos menos, é claro, compartilhe com colegas bichanos água, comida, brinquedos ou caixa sanitária. Se a mãe for vacinada, tanto melhor. Ela também transmitirá anticorpos para suas crias, o que ajudará a protegê-las até a imunização.

  • Vacina contra panleucopenia

É só ficar de olho no calendário de vacinação. Aos 60 dias de idade o gato deve receber a primeira dose da vacina quádrupla ou da quíntupla. Ambas imunizam contra a doença. Um mês depois leve-o para receber a segunda dose. Só a partir daí ele poderá conviver com outros animais. Espere outros 30 dias para a última dose. E eis a questão: lembre-se de que os reforços são anuais.

  • Saiba onde o causador dessa infecção adora se instalar

1. No filhote o vírus pode atingir os nervos, comprometendo a coordenação motora e a retina. O animal novinho costuma ficar cego.

2. A medula óssea, onde as células de defesa são produzidas, e o sistema linfático, por onde circulam, são seu primeiro abrigo. O trato gastrointestinal também é dominado com rapidez.

3. O aparelho reprodutivo das fêmeas muitas vezes sofre danos. Os riscos são aborto e nascimento de filhotes com problemas neurológicos.

Fonte: Revista Saúde

Por que chocolate pode ser mortal para cães?


Não adianta se deixar levar pelo rabo abanando e olhar guloso. Quando se trata de chocolate, o melhor é manter o doce bem longe de seu melhor amigo. Segundo veterinários, o produto contém teobromina e cafeína, dois estimulantes que podem colocar o corpo dos cães em perigo.

Para a intoxicação por chocolate chegar a níveis tão graves, é preciso considerar a concentração das substâncias no produto, a sensibilidade do cão a estimulantes químicos e o seu peso, um quadradinho de uma barra de chocolate terá mais efeito em um Chihuahua do que em um São Bernardo, por exemplo.
De acordo com o veterinário Greg Nelson, cem miligramas de teobromina e de cafeína por cada quilograma de um cachorro já é suficiente para ser letal. As diferentes concentrações dos estimulantes em cada produto, no entanto, podem dificultar a conta. Chocolates ao leite são menos perigosos do que chocolates puros, mas diferentes marcas também apresentam variações.

Os sintomas iniciais da intoxicação incluem salivação excessiva e dor de estômago, seguida de vômito e diarréia. A frequência cardíaca do animal também irá aumentar, e ele pode se tornar inquieto, nervoso e extremamente excitado, assim como uma pessoa sensível á cafeína quando toma muitas xícaras de café. Porém, uma frequência cardíaca irregular conduz a situações mais graves, como queda da temperatura corporal, letargia, espasmos musculares, convulsões e coma, levando à morte.

O grande conselho dos veterinários, portanto, é negar o chocolate ao seu cãozinho, assim como toda comida de humanos."Melhor estar seguro do que arrependido", conclui Nelson.