terça-feira, 16 de outubro de 2018


ANESTESIA



O procedimento anestésico geralmente é causa de preocupação por parte dos proprietários dos bichinos. No entanto, o desenvolvimento de novos fármacos e técnicas, juntamente com equipamentos modernos de monitoramento, faz com que possa proporcionar um procedimento eficaz e seguro para os pacientes. A anestesia faz-se obrigatória não só em processos cirúrgicos, como também em determinados procedimentos clínicos como por exemplo, a remoção de cálculo dentário. É utilizada quando de procedimentos invasivos, com o objetivo de não permitir que o animal sinta dor ou desconforto como também assegurar ao médico veterinário as condições favoráveis de que ele necessita. Fatores como idade, condições fisiológicas do animal, tipo de procedimento, complexidade do caso e duração são primordiais quando da escolha do tipo a ser empregado. A solicitação de exames pré-anestésicos pode ajudar o anestesista a avaliar a condição do paciente, tornando o procedimento mais seguro.
A anestesia pode ser inalatória ou injetável, bem como local ou geral. Não existe anestésico perfeito, razão pela qual temos que associar vários medicamentos concomitantes, resultando na anestesia perfeita. A título de exemplo, em uma cirurgia de castração é necessária a utilização de medicamentos injetáveis (sedativos, analgésicos), anestesia geral injetável que permitirá a inalatória que será utilizada até a finalização do processo. Importante salientar que quanto menos anestésico geral for utilizado, mais segura se torna a anestesia.
Anestesia Local:
A anestesia local é o bloqueio da condução nervosa não ocorrendo a perda da consciência, e sim a supressão da dor num local determinado. Dentro da anestesia local existem inúmeras formas de provocar essa supressão, sendo a anestesia tópica, ou seja, anestesia na forma de pomada ou spray, a mais comumente usada.
Anestesia Geral:
Na anestesia geral, o animal apresenta perda total da consciência, ocorrendo na maioria dos casos, a necessidade da intubação do paciente. A anestesia geral requer bem mais atenção que a local, tendo em vista que altera a fisiologia do animal. É de suma importância, antes do ato anestésico, o médico avaliar e encaminhar o paciente para os exames complementares, pois existem fármacos que não podem ser administrados em animais que apresentam problemas cardíacos, renais, hepáticos e etc.
Menor efeito colateral:
A anestesia tradicional cria uma sobrecarga no fígado para metabolizar a química e secundariamente afeta os rins. Para cães e gatos com problemas hepáticos ou renais a anestesia inalatória é a indicada. Para os demais casos ela garante uma melhor saúde do fígado e rins já saudáveis.
Cães e Gatos idosos:
A anestesia inalatória é menos agressiva, dá maior controle durante o processo e o profissional pode intervir mais facilmente caso algo vá mal, trazendo o cãozinho de volta do sono mais rapidamente em casos de problemas. Isso dá uma segurança muito maior, especialmente nos casos de cães e gatos idosos.
Não existe um anestésico mais eficaz, e sim anestesias mais seguras. Decorridos os avanços da medicina, em se tratando de anestesia geral, a inalatória ocupa destaque.

domingo, 7 de outubro de 2018

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