domingo, 17 de fevereiro de 2019


ELETROCARDIOGRAMA ( E.C.G )

Utilizado para analisar a situação cardíaca do animal, o exame é recomendado para complementar diagnósticos ou determinar causas de problemas de saúde, como desmaios repentinos. 

O eletrocardiograma (ECG) é um exame muito utilizado na medicina veterinária. Ele registra as atividades elétricas do coração do animal para identificar a existência de problemas cardíacos. “Se o coração fosse uma casa, o ecodopplercardiograma avaliaria as condições das paredes e o eletrocardiograma as da rede elétrica”, compara a médica-veterinária do Visiovet – Diagnóstico Veterinário, Dra. Ana Augusta Sousa.

Indicações
Quando um animal vai ser submetido a um procedimento que exige anestesia, o ECG é realizado na avaliação pré-anestésica. Ele detecta arritmias (alterações no ritmo das batidas do coração), que podem colocar em risco a vida do animal caso ele seja submetido ao procedimento.
O exame também é solicitado quando um cão ou gato apresenta desmaios repentinos, por exemplo, e o médico-veterinário precisa avaliar sua atividade elétrica para identificar um possível bloqueio atrioventricular (AV) de 1º, 2º ou 3º graus e planejar o tratamento.

Como é feito
O ECG é realizado com o eletrocardiógrafo, que regista a atividade elétrica do coração em forma de gráficos – que são analisados pelo médico-veterinário. Por ser indolor e não invasivo, o exame não requer que o animal seja sedado ou anestesiado. Também não é necessário que o tutor assine um termo de responsabilidade. “O laudo pode ser emitido em alguns minutos e, quando observa-se alguma alteração, ela é registrado no laudo e sugere-se encaminhamento para um médico veterinário cardiologista, para a realização e novos exames. Mas é o médico-veterinário responsável pelo animal que define os próximos passos para diagnóstico ou tratamento”,
Quando solicitar ?
“O médico-veterinário solicita um exame eletrocardiograma quando o animal vai fazer uma cirurgia ou um procedimento que necessita de anestesia, como a tomografia. Além disso, é importante realizar esse exame quando o cão ou gato apresenta sinais de distúrbios cardíacos, como sopro, histórico de desmaios, cansaço excessivo, tosse e engasgos após alimentação e hidratação.”

terça-feira, 16 de outubro de 2018


ANESTESIA



O procedimento anestésico geralmente é causa de preocupação por parte dos proprietários dos bichinos. No entanto, o desenvolvimento de novos fármacos e técnicas, juntamente com equipamentos modernos de monitoramento, faz com que possa proporcionar um procedimento eficaz e seguro para os pacientes. A anestesia faz-se obrigatória não só em processos cirúrgicos, como também em determinados procedimentos clínicos como por exemplo, a remoção de cálculo dentário. É utilizada quando de procedimentos invasivos, com o objetivo de não permitir que o animal sinta dor ou desconforto como também assegurar ao médico veterinário as condições favoráveis de que ele necessita. Fatores como idade, condições fisiológicas do animal, tipo de procedimento, complexidade do caso e duração são primordiais quando da escolha do tipo a ser empregado. A solicitação de exames pré-anestésicos pode ajudar o anestesista a avaliar a condição do paciente, tornando o procedimento mais seguro.
A anestesia pode ser inalatória ou injetável, bem como local ou geral. Não existe anestésico perfeito, razão pela qual temos que associar vários medicamentos concomitantes, resultando na anestesia perfeita. A título de exemplo, em uma cirurgia de castração é necessária a utilização de medicamentos injetáveis (sedativos, analgésicos), anestesia geral injetável que permitirá a inalatória que será utilizada até a finalização do processo. Importante salientar que quanto menos anestésico geral for utilizado, mais segura se torna a anestesia.
Anestesia Local:
A anestesia local é o bloqueio da condução nervosa não ocorrendo a perda da consciência, e sim a supressão da dor num local determinado. Dentro da anestesia local existem inúmeras formas de provocar essa supressão, sendo a anestesia tópica, ou seja, anestesia na forma de pomada ou spray, a mais comumente usada.
Anestesia Geral:
Na anestesia geral, o animal apresenta perda total da consciência, ocorrendo na maioria dos casos, a necessidade da intubação do paciente. A anestesia geral requer bem mais atenção que a local, tendo em vista que altera a fisiologia do animal. É de suma importância, antes do ato anestésico, o médico avaliar e encaminhar o paciente para os exames complementares, pois existem fármacos que não podem ser administrados em animais que apresentam problemas cardíacos, renais, hepáticos e etc.
Menor efeito colateral:
A anestesia tradicional cria uma sobrecarga no fígado para metabolizar a química e secundariamente afeta os rins. Para cães e gatos com problemas hepáticos ou renais a anestesia inalatória é a indicada. Para os demais casos ela garante uma melhor saúde do fígado e rins já saudáveis.
Cães e Gatos idosos:
A anestesia inalatória é menos agressiva, dá maior controle durante o processo e o profissional pode intervir mais facilmente caso algo vá mal, trazendo o cãozinho de volta do sono mais rapidamente em casos de problemas. Isso dá uma segurança muito maior, especialmente nos casos de cães e gatos idosos.
Não existe um anestésico mais eficaz, e sim anestesias mais seguras. Decorridos os avanços da medicina, em se tratando de anestesia geral, a inalatória ocupa destaque.

domingo, 7 de outubro de 2018

Resultado de imagem para imagem de animal com a bandeira do brasil
JÁ FOI VOTAR HOJE ???
NÃO ???
ENTÃO!! VAI LÁ, E VOTE COM CONSCIÊNCIA.
OLA AMIGOS !!!

ESTAMOS DE VOLTA DEPOIS DE MUITO TEMPO, AGORA TEREMOS NOVIDADES E CURIOSIDADES TODAS AS SEMANAS.

terça-feira, 16 de setembro de 2014

POR QUE OS CÃES TEM BIGODE ?

Resultado de imagem para fotos de caes Eles podem existir em bastante ou em menor quantidade e volume, dependendo da raça. Mas, em todos os cães, os bigodinhos são extremamente importantes para a vida deles. É tudo uma questão de sentidos, que são completamente aguçados nessa parte dos animais devido aos bigodes.
Além do faro, que já é o outro sentido mais utilizado pelos cães para perceber as mais diversas características de um ambiente ou de outro animal, os peludos têm ainda a ajuda dos bigodes, também chamados de vibrissas. Eles são os fios longos e grossos que saem dos focinhos, mandíbulas e acima dos olhos dos cães.
Os folículos que existem na base desses pelos são repletos de terminações nervosas sensoriais que enviam mensagens para o cérebro dos bichinhos. Altamente sensíveis a mudanças sutis em correntes de ar, os bigodes caninos servem como receptores para informações importantes sobre o tamanho, a forma e a velocidade de objetos próximos.
Isso ajuda muito aos cães — nos quais a visão não é a característica mais evoluída — a perceberem os objetos (ou pessoas e outros animais) de forma mais clara, mesmo no escuro. Além disso, ser capaz de sentir vibrações no ar também ajuda os cães a sentir perigos que se aproximam.

Sensações e táticas

Algumas raças de cães também têm sido conhecidas por usar os seus bigodes da mesma forma que muitos pequenos mamíferos fazem: para determinar se eles podem ou não caber em espaços pequenos.
Embora poucos estudos tenham sido realizados para determinar se os cães também usam seus bigodes para localizar comida, é provável que, em um momento da história canina, este foi o caso, pois ratos, focas, morsas e muitos outros mamíferos noturnos ou aquáticos ainda usam as vibrissas para esta finalidade.
Além das vantagens táticas de bigodes, estes pelos faciais especiais também podem transmitir mensagens sobre como um cão está se sentindo. Quando um cão se sente ameaçado, ele vai muitas vezes reflexivamente eriçar os bigodes e apontá-los para frente.
Alguns cientistas acreditam que este comportamento indica que os bigodes fazem algum papel na estratégia de defesa de um canino durante situações de combate com os predadores e outros cães.
Apesar das vantagens aparentes de ter os bigodinhos, muitos donos de animais — especialmente aqueles que apresentam seus cães em competições — optam por arrancar, cortar ou remover cirurgicamente essas ferramentas sensoriais vitais, o que é extremamente cruel e desnecessário. Muitas evidências sugerem que fazer isso com um cão pode levar a confusão e diminuição da percepção espacial. 
FONTE(S)

quinta-feira, 11 de setembro de 2014

SUPREMA CORTE DO OREGON DETERMINA QUE ANIMAIS SERÃO “VÍTIMAS” IGUAIS AOS HUMANOS

 
Em duas decisões marcantes no início do mês passado, a Suprema Corte do Oregon (EUA) declarou que em breve será permitido que os animais não humanos no estado tenham as mesmas proteções básicas que são concedidas aos seres humanos. As informações são do Oregon Live.
A decisão possibilitará, por exemplo, que a polícia vá ao auxílio de animais em dificuldade sem que tenham que ter um mandado expedido para isso. Também pode resultar em repercussões criminais mais duras para os culpados por abusar ou negligenciar animais. “Isso é imensamente útil para o julgamento de casos de crueldade animal”, disse Jacob Kamins, um promotor de Corvallis, designado a buscar tais casos no Oregon.
Alguns reflexos dessa postura do Legislativo do Estado quanto aos direitos animais já podem ser percebidos. Especificamente no processo contra Arnold Nix, a suprema corte determinou que o homem do condado de Umatilla – que foi condenado por deixar morrer de fome vinte animais entre cavalos e cabras em sua propriedade – deveria ser sentenciado, não apenas em uma acusação de negligência animal de segundo grau, mas em 20, o que significa que cada animal contou como uma vítima separadamente.
Para acusados em geral, a mudança pode resultar em tempo de prisão ou sentenças mais longas, e tornar mais difícil para os réus expurgarem essas condenações de suas fichas criminais, anos depois. “Reconhecer que os animais são vítimas de crimes é realmente senso comum entre nós”, disse Lora Dunn, advogada da Animal Legal Defense Fund em Portland.
Nix, que estava com 68 anos quando foi preso em 2009, argumentou que o significado comum de “vítimas” não inclui os “não humanos”, e que as leis do Oregon definem os animais como propriedade de seus tutores.
No processo do estado contra Linda Fessenden e Teresa Dicke, a suprema corte constatou que um ex-policial estava legalmente justificado quando entrou sem permissão em uma fazenda do condado de Douglas para socorrer um cavalo que estava tão desnutrido que cada uma de suas costelas ficava à mostra. O estado determinou que o homem, que pensou que o cavalo estava correndo perigo de cair imediatamente e morrer, não precisava de um mandado para pisar em uma propriedade particular e levar o animal a um veterinário.
Assim como Nix, Fessenden e Dicke também usaram o argumento de que a lei estadual define animais como propriedade, e afirmaram que mesmo um policial deveria primeiramente obter um mandado antes de irromper em uma propriedade privada.
O tribunal concordou que os animais ainda são definidos como “propriedade” segundo a lei, mas concluiu que o ex-policial não violou os direitos constitucionais das tutoras pois havia uma “exigência das circunstâncias” – o que legitima o ato e derruba o argumento do risco de uma invasão dessa ordem causar danos a pessoas ou à propriedade.
O ex-policial estimou que levaria de quatro a oito horas para obter o mandado e, nesse tempo, poderia não ser possível salvar o cavalo.
“Nós recebemos chamados todos os dias, de pessoas reclamando da aplicação da lei em Oregon e em outros estados, dizendo algo como: ‘Eu preciso de ajuda exatamente agora. Esses animais estão à beira da morte’ – seja em um caso de colecionador de cães e gatos, um incidente em uma fábrica de filhotes ou de cavalos que estão morrendo de fome”, disse Dunn, da Animal Legal Defense Fund.
Ela conta que, nesses casos, a ONG recomenda que a pessoa consiga um mandado se possível. “Porque nós não queremos sugerir às pessoas atitudes que possam envolvê-las em questões constitucionais”. Mas algumas vezes, disse Dunn, a vida de um animal pode estar em risco e não há tempo para se buscar um mandado. Por esse motivo, ela disse que a sua organização está “emocionada” quanto ao caso “Fessenden/Dicke”.
Ao fazer as suas constatações, a alta corte notou o quanto as leis do Oregon estão evoluindo para refletir os sentimentos da sociedade em geral.
Martha Lee Walters, que escreveu o parecer “Fessenden/Dicke” para o tribunal, apontou que “os animais domésticos, como os cães, e mesmo um animal de fazenda, como por exemplo o cavalo, ocupam uma posição única no coração das pessoas”, e que isso está refletido no desenvolvimento das leis “de bem estar animal”.
Walters citou uma luta legal de advogados americanos tentando estabelecer o direito de um chimpanzé processar o seu tutor por fazer com que ele vivesse em péssimas condições, e o caso de um zoológico na Índia que passou a proibir exibições de golfinhos devido à sua inteligência avançada.
Ela também comentou um estudo realizado em 2013 pela Animal Legal Defense Fund que ranqueou os estados do Oregon e de Washington como segundo e sétimo melhores estados, respectivamente, em leis de proteção aos animais. Entre os pontos fortes do Oregon, segundo o estudo, estavam as leis que aumentavam penalidades se o dano ao animal acontecesse na presença de uma criança, e o poder dos juízes em requerer aconselhamento de saúde mental.
“Conforme continuamos a aprender mais sobre a inter-relação natural da vida, chegará o dia em que os humanos perceberão menos a separação entre eles mesmos e outros seres vivos, que a lei agora reflete”, escreve Walters. “No entanto, não precisamos de um espelho para o passado ou um telescópio para o futuro para reconhecer que o status legal dos animais mudou e continua mudando…”.

sábado, 6 de setembro de 2014